sexta-feira, 21 de agosto de 2009



Autor: Luiz Rede Lima
Poema: Inextinguível amor


Amabilidade tua face
Alvor sorriso amargo
Amamenta amancebado, amaneirado amanhã
És tua beleza infortuna ilusória

Entroncado em teu ser
Entorpecimento do amor
Fruto desapiedado
Pudor desatinado

Sepultar-me em seu ventre
Sentenciado reverso olhar
Sentimento da desonra
surrupiou amor

Desabrimento do seu gesto
Impugna seu ser!
Oh, fruto amancebado tempestuoso,
Difícil de conter

Concedo face
Denegrida assoberbado
Tristonho traído
Inextinguível por não mais te querer.

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